Ordem de produção I como otimizar este processo e se destacar no mercado através do ERP
Ela é o documento onde ficam armazenadas os detalhes como: componentes, que podem ser matéria-prima, quantidade e data de entrega.
Embora seja um documento primordial para toda indústria, é um desafio para muitos profissionais e áreas envolvidas, além das fronteiras da produção, pois nada pode dar errado.
Ainda mais no cenário atual em que a indústria tem passado por momentos difíceis não só devido à pandemia, mas em face às constantes transformações.
Mas não precisa ser assim.
Neste texto você vai ver que com as ferramentas tecnológicas certas, você vai conseguir melhorar a qualidade do trabalho, diminuir os erros e crescer profissionalmente.
Como funciona uma ordem de produção?
Mesmo que você já trabalhe neste ramo há um bom tempo é importante repensar o processo.
Em especial, entender quais erros são mais comuns e corrigir as falhas e, dentro do possível, inserir melhorias.
Existem dois tipos principais de ordem de produção:
1. Contínua: para produtos fabricados de forma constante, feita principalmente para abastecer o estoque. Por isso, geralmente tem um prazo de conclusão menor.
2. Encomendada: se trata da produção de um item personalizado para um cliente. Por causa deste carácter exclusivo, o tempo para finalizar é maior.
Os campos essenciais de uma ordem de produção são:
– Número da OP;
– Data de emissão;
– Especificações do produto a ser fabricado;
– Tipo de matérias-primas utilizadas;
– Quantidade de cada matéria-prima;
– Prazos de montagem e entrega;
– Roteiro do processo de produção;
– Número do Lote do Produto;
– Perdas
– Observações
Quanto mais completa e bem escrita a ordem de produção estiver, mais rápido e fácil será a linha de montagem.
A importância da ordem de produção
A ordem de produção, também chamada ordem de fabricação é fundamental para:
- Melhorar a comunicação;
- Facilitar o gerenciamento dos processos;
- Otimizar a produção;
- Controlar o estoque;
- Manter o equilíbrio financeiro.
E, sem ela é bem provável que toda a produção fique perdida, ocasionando prejuízos para a empresa e atrasando as entregas para os clientes.
Por isso, ela precisa ser preenchida com muito cuidado e atenção.
Para ilustrar, vamos conhecer o Celso:
Celso é supervisor de produção de uma pequena fábrica de calçados. Para o verão de 2021 a empresa está com um novo modelo de tênis esportivo.
Como sempre, ele recebeu a ordem de produção no Excel e compartilhou com a sua equipe.
Contudo, nem ele e nem os seus colegas não revisaram a descrição das tintas. Então o tênis que deveria ser azul-marinho, se tornou azul-violeta.
Esta falha aumentou os custos da ordem de produção, pois tiveram que refazer os tênis.
Prejudicou os clientes, porque tiveram que atrasar as entregas. E o próprio Celso, que ficou mal perante os proprietários da fábrica e outros colegas.
É lógico que este é um exemplo hipotético, mas o fato é que ninguém quer passar por uma situação parecida.
Mas qual seria a alternativa?
A implementação de um ERP.
Por que incluir um ERP na Produção Industrial?
ERPs (Enterprise Resource Planning ou Sistema integrado de Gestão Empresarial) são sistemas que interligam áreas, dados e processos de uma empresa.
Assim, é possível gerenciar todo o processo sem ficar perguntando para o responsável de cada setor ou revisando inúmeras planilhas do Excel, que entre outas desvantagens, não efetuam análise de integridade das informações, como um ERP.
Vamos entender melhor: ao efeutar a manutenção na OP no Excel, você pode digitar qualquer informação. Após, a planilha precisa circular entre as áreas, por e-mail ou ficicamente.
No caso do ERP, uma simples modificação de data de entrega ou início, já implicará no MRP – Planejamento das Necessidades de Materiais e na alocação de carga máquina, chamado de MRPII.
Diminuindo os erros e otimizando o tempo.
A considerar as restrições de qualidade, tempo e custos, que saídos dos limites da manufatura, foram também para projetos. Projetos, que nada mais são do que etapas de produção muito mais complexas, encadeadas.
Mas quem disse que numa fábrica também não há encadeamentos e diversas etapas produtivas? Orquestrando isso tudo, os sistemas de Gestão ERP, a Indústria 4.0 que só é possível através da IoT, robótica e das redes sem fio, etapas produtivas foram digitalizadas ainda mais, bem como as próprias etapas da qualidade, otimizando o que os sistemas de gestão ERP já faziam.
Se o apontamento de OP´s, é uma a uma, mesmo com leitor de código de barras, hoje essa atividade está mais digital.
Durante o processo produtivo, um equipamento já é capaz de detectar a qualidade da peça e via wi-fi, informar ao sistema que determinada etapa foi concluída satisfatoriamente.
Isto é, de acordo com as especificações do produto, deixando o apontamento e a inspeção do processo, deste modo, dispensados.
Como trabalhar com os Sistemas ERP e Evoluir minha Empregabilidade e Trabalhabilidade?
Primeiro, entre os ERPs mais conhecidos estão: TOTVS Protheus; Senior X Platform e SAP B1. Você conhece?
Conheça melhor cada um deles:
1. TOTVS Protheus
TOTVS é uma empresa de tecnologia brasileira que desenvolve sistemas e plataformas de gestão para empresas de diversos segmentos. Dentre os produtos da empresa, o que mais se destaca é o TOTVS Protheus.
Neste sistema a ordem de produção é administrada do começo ao fim.
Nada acontece na produção sem a OP: gerada de diversos modos, seja pelo Plano Mestre, Previsão de Vendas, por demandas de outras OP´s, como já vimos.
Nas OP´s temos as informações necessárias para a produção do produto (material, tamanho, cor…).
Esse sistema permite que haja integração com diversas áreas, até mesmo em Gestão de Projetos, onde uma OP pode ser iniciada para produzir um componente necessário a qualquer etapa de um projeto, além de integrar sistemas MES e com inúmeros recursos tanto de controle, como da gestão PCP – Planejamento e Controle da Produção.
Se entre os seus planos, você pensa em se tornar assistente ou líder de produção e utilizar esse sistema na empresa, aprenda-o ao máximo: seja um usuário-consultor: quais as implicações de alterar uma OP, navegue além das fronteiras da produção, entenda as necessidades da empresa, porque é apontada de maneira automática ou manual, etc.
A tecnologia desses sistemas, junto com equipamentos cada vez mais evoluídos e integrados ao software, requer profissionais cada vez mais qualificados.
E quem melhor de você , que como o Celso, que está no desafio diário, utilizar esses software cada vez melhor, ou até mesmo implementar esses sistemas com uma carteira de clientes?
Indo ao caso prático:
No apontamento da OP, conforme as informações são inseridas, a OP é “executada”.
Ela é encerrada quando a quantidade total é atingida, ou quando ela passa por todas as etapas programadas.
Qual a diferença entre o seu conhecimento – assistente de produção e o suporte técnico? Se olharmos para a fábrica, você sabe toda a operação melhor do que um técnico da TI!
A diferença está na parametrização e no acesso de administrador.
Se falarmos de um bom analista, ele tem conhecimentos de integração, olha para custos e contabilidade. E o que impede você de aprender isso?
2. Senior X Platform
A Senior Sistemas também é uma empresa de tecnologia para gestão, que atua no Brasil e na América Latina. No software dessa empresa as ordens de produção são inseridas na Senior X Platform.
Neste sistema as OPs passam pelas seguintes etapas:
- Programada: quando ela é inserida no sistema, de maneira automática ou manual.
- Liberada: indicando que ela foi revisada e a produção autorizada.
- Iniciada: quando a fabricação começa de fato.
- Parada: se por algum motivo a produção precisa ser interrompida. Exemplo: uma máquina requer manutenção.
- Cancelada: quando a ordem de produção é cancelada.
- Finalizada: quando a fabricação chega ao fim.
E sim, alguns “status” de ordem de produção podem ou não ser contemplados num ou outro software, ou ainda, utilizarem nomenclaturas diferentes, mas que ao final do processo, se atinge o mesmo nível de controle, quando se olha à questão de controle de estoque/custos e operacional .
3. SAP B1
A SAP é uma empresa alemã de desenvolvimento de softwares para gerenciamento dos negócios. Para a gestão na indústria o mais citado é o SAP Business One, ou simplesmente SAP B1.
Nele existem 3 tipos de ordem de produção:
- Padrão: uma fabricação convencional.
- Especial: que são criadas manualmente para produzir ou reparar produtos.
- Desmontagem: utilizada para repartir itens de um produto que podem ser estocados e vendidos. Exemplo: desmontar um carro e vender as peças.
Estas OPs são organizadas em 3 condições:
- Planejado: quando inicia a criação da ordem de produção.
- Liberado: depois de revisada, ela é liberada para a fabricação.
- Encerrada: quando a produção é concluída.
Mas qual é o melhor ERP para a indústria?
De fato, os sistemas funcionam de forma similar, o que muda são as nomenclaturas e o detalhamento das etapas.
A escolha irá depender das necessidades de cada empresa, que vão além da ordem de produção, também conhecido como aderência.
Exemplo: se é uma pequena, média ou grande empresa, as necessidades do negócio, o valor que pode ser investido, quais são as perspectivas para curto, médio e longo prazos, as tendências para aquele segmento, equipamentos existentes, níveis de controle que a indústria busca, entre outros, etc.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Portal ERP, 16,19% das empresas que participaram do levantamento fizeram um investimento de mais de até R$10.000,000.
Conforme imagem abaixo:
Mas só ter o software não basta, é preciso que o profissional saiba como usá-lo.
Esta também é uma realidade de mercado, já que as empresas estão buscando profissionais que entendam de tecnologia. Só no ano de 2020 houve um aumento de 670% na procura.
Não se trata de consultores somente, mas colaboradores que possuam conhecimentos alinhados com essa nova realidade. Mais de 300 mil vagas e dificuldades em contratação, em julho/21.
Claro que você não precisa ser formado em desenvolvimento de softwares, mas é importante perceber que as empresas estão se tornando mais digitais.
Os colaboradores que não acompanharem este processo, acabaram perdendo.
Há inúmeras oportunidades existentes para quem se desafiar a sair do “básico” e se especializar nesses sistemas da indústria, assim como em analisar dados.
Retornando ao exemplo da empresa de Celso:
Com a falha na produção dos tênis a empresa pensou em implementar um ERP para aliar o setor de Design de Produto com a Produção da Fábrica.
Fora este exemplo, as tecnologias trazem outros benefícios para os profissionais e as empresas. Veja quais são:
Para os profissionais:
1 . Ferramentas Tecnológicas incluindo os sistemas de gestão ERP, MES, Business Intelligence, sem o esquecimento de que as especializações na sua área não estão dispensadas.
2. Identificar as lacunas de competências – o que você não sabe fazer e que a sua empresa pode precisar,
3. Organização e estratégias de aprendizagem para aperfeiçoar o conhecimento.
4. Metodologias de trabalho como indicadores, agilidade, etc.
5. Cadastros na área de estoque, produção, desenvolvimento de produtos – envolvem custos, administração de materiais, etc., que poderiam ser evitados: “Cadastro Bem Feito, o sistema trabalha pra você” e alguém com a devida qualificação e conhecimento, é mais do que bem-vindo para alinhar com consultorias as melhores soluções.
Para as empresas:
- Usufruir de todas as funcionalidades dos softwares.
- Menos gastos com suporte técnico para soluções que podem ser resolvidas pelos próprios usuários.
- Melhor desempenho dos departamentos.
Mas como fazer isso? Qual ERP escolher? Quem vai capacitar os funcionários? Será necessário contratar um consultor?
O Celso, que nunca trabalhou com ERP, pode ser a peça chave para esta mudança. Para isso, basta ele voltar às salas de aula e se especializar.
Mas como o Celso e você podem fazer isso?
A resposta é muito simples: Venha para a Systima!
A tecnologia, a automação, a digitalização e a transformação digital roubam empregos, em contrapartida, também geram oportunidades em novas funções e profissões.
90% das empresas têm algum tipo de frustração nas contratações, por falta de qualificação do profissional; 44% das empresas priorizam profissionais mais qualificados e os salários são maiores.
Essas oportunidades do mercado que esperam por VOCÊ!
Sendo de qualquer área ou profissão, quanto mais você se aperfeiçoar no uso de tecnologias, mais sua empregabilidade estará blindada e menos ameaçada por crises ou implementações tecnológicas estará.
CONCLUINDO:
As empresas são cada vez mais pressionadas a demonstrarem sua capacidade de:
- Aumentar a eficiência processual: “fazer mais com menos”: menos recursos, menos etapas, menor prazo, etc.
- Eficiência analítica: informações online para rastreamento e números a consultar: satisfação, resultados esperados x resultados alcançados, etc.
- Mais dados, outros indicadores e monitoramento.
- Aprendizado: evoluir sempre, mitigar erros é obrigação.
- Quais oportunidades estão “fora” do setor de produção?
Qualificação profissional: a estratégia certa, você tem?
Como você se prepara para concorrer a um emprego na sua área? Como sabe se tem as competências certas?
São profissionais como o Celso, que desejam se reinventar, que têm essa capacidade de buscar adequação ao novo mercado.
A decisão é sua: Mentoria Consultor ERP Nota 1000:
Mais que um curso! No seu ritmo: direto ao ponto!
O investimento em você nunca é em vão.
Carreira: Por onde começar?
Também é uma oportunidade para você que está em transição de carreira, mas quer aproveitar o que já sabe para ampliar os horizontes.
É a sua carreira, por onde começar?
Pense nisso: Esteja no ecossistema de evolução na sua área: sendo usuário-consultor, consultor de implantação, na empresa em que você atua e no mercado: faça parte, faça a sua empregabilidade e trabalhabilidade evoluir.
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